O leilão do terminal de contêineres STS-10, anunciado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, representa um marco significativo para o Porto de Santos. O novo terminal contará com quatro berços de atracação, um a mais do que o previsto inicialmente, e vai adicionar 3 milhões de TEUs/ano à capacidade do porto, um aumento de 50% sobre os atuais 5,9 milhões de TEUs. O leilão está previsto para 2025, e o terminal deve estar totalmente operacional entre 2028 e 2029.

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Esse incremento acontece em meio a um cenário de expansão e renovação no Porto de Santos. Além do STS-10, outros terminais, como Santos Brasil, BTP e DPWorld, também estão desenvolvendo projetos de ampliação, o que pode agregar mais 1,5 milhões de TEUs/ano. Na opinião de um empresário da indústria, essa é uma "Grande notícia para a região." Essa combinação de investimentos fortalecerá a competitividade do porto e sua importância no comércio internacional, garantindo mais eficiência e crescimento para o Brasil.

Outro fator de relevância é a recente aquisição do controle acionário da Santos Brasil pelo armador francês CMA-CGM, um dos maiores players globais de logística e transporte marítimo. Esse movimento consolida a região de Santos como um polo estratégico, ampliando ainda mais a capacidade de movimentação de contêineres e modernizando a infraestrutura do porto.

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A pressão por soluções para a limitação de infraestrutura também é destaque, com entidades como a Associação Comercial de Santos (ACS) defendendo melhorias nas esferas governamentais para assegurar que o porto consiga atender à crescente demanda. Essa ebulição no setor logístico, fomentada por investimentos e por ações estratégicas de players internacionais, projeta um futuro promissor para o Porto de Santos, elevando-o a um novo patamar de operação e importância global.

Além disso, o Porto de Santos segue como a principal porta de exportação para o agronegócio brasileiro, especialmente em produtos como soja, milho e carne, que dependem de uma logística eficiente. Com as melhorias previstas no STS-10, espera-se que a infraestrutura de transporte marítimo consiga acompanhar o ritmo acelerado de produção e exportação, garantindo mais fluidez no escoamento da produção nacional.

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Por fim, os impactos dessa expansão vão além do comércio. A modernização dos terminais de contêineres deve gerar uma série de benefícios socioeconômicos para a região de Santos, como a criação de novos empregos diretos e indiretos, além de estimular o desenvolvimento de cadeias produtivas locais, atraindo mais empresas e serviços para a área. Isso tudo contribui para a revitalização da economia regional e nacional, reforçando o papel estratégico do Porto de Santos no cenário global.

Fonte: A Tribuna